O Executivo tem estado a “trabalhar de forma muito intensa nos últimos meses” com o Banco de Portugal e com a Associação Portuguesa de Bancos para atenuar o impacto da sucessiva subida das taxas de juro e, assim, “construir uma solução que seja eficaz, sólida para as famílias portuguesas”, adiantou o ministro das Finanças, Fernando Medina.

O mercado imobiliário continua em alta, com os preços a registarem sucessivos aumentos, apesar da venda de casas novas e usadas estar em queda há cerca de um ano.

A compra de casa é o mais ambicionado investimento de uma vida, e as razões são as mais diversas, como o casamento, o divórcio, o nascimento de filhos, etc., que acontecerão sempre. Por isso, há muita procura para pouca oferta, o que leva ao aumento dos preços das casas, em todo o País

Os estrangeiros estão cada vez mais a procurar casas em Portugal. Em 2022, a compra de casas no nosso País por estrangeiros aumentou 70%. E, tudo indica que, em 2023, apesar dos constrangimentos inerentes ao contexto em que vivemos, o sector imobiliário continue a ser muito procurado pelos investidores estrangeiros.

Entramos na vida ativa e, normalmente, durante muitos anos pensamos que a reforma está ainda muito longe, mas, de repente, ela aí está. Por isso, mais cedo ou mais tarde, deve ser um assunto que o deva preocupar. E, quanto mais cedo melhor!

O mercado imobiliário continua a registar um desequilíbrio entre a procura e a oferta de casas, com o consequente impacto nos preços praticados. Habitação a preços acessíveis, habitação social, ou habitação a custos controlados, são alguns dos segmentos do mercado imobiliário afetados.

Os preços das casas em Portugal aumentaram 70% entre 2010 e 2022, registando recordes de décadas. Refira-se que, só no 3º trimestre de 2022 subiram 13%, quase o dobro dos 6,8% da média comunitária.

Ao longo dos últimos anos, os preços das casas dispararam, estão sobrevalorizados, e registaram recordes de décadas. E, apesar da conjuntura económica desfavorável que temos vivido nos últimos tempos, em consequência da elevada inflação (com perda de poder de compra), e do significativo e contínuo aumento das taxas de juro (Euribor), a atividade no setor imobiliário não se ressentiu.

Vivemos numa conjuntura económica desfavorável, com uma elevada inflação, e uma forte e contínua subida das taxas de juro (Euribor). Para a maioria dos portugueses, os salários não acompanharam este cenário macroeconómico, o que tornou a gestão das finanças pessoais e familiares muito difícil, e preocupante, porque potencialmente geradora de ansiedade financeira. 

Os estrangeiros estão cada vez mais a procurar casas em Portugal. De facto, nos últimos tempos, o interesse de estrangeiros pela habitação nacional tem aumentado de forma expressiva.  Em 2022, a compra de casas em Portugal por estrangeiros aumentou 70%. E, tudo aponta para que, em 2023, apesar do contexto de incerteza (com inflação alta e subida das taxas de juros) o sector imobiliário continue a ser um “porto de abrigo” para o investimento estrangeiro em Portugal (em especial, investidores europeus e dos EUA), e o aumento da procura seja uma das tendências a marcar o mercado imobiliário.