Entrámos num novo ano, e os preços das casas teimam em não baixar. Por outro lado, em 2023, os jovens continuam a ser afetados pela precariedade dos seus empregos e a auferir salários baixos

Todos os dias entram no mercado imobiliário dezenas de casas reabilitadas ou para reabilitar. A reabilitação de casas para habitação ou venda, é um dos mercados que, atualmente, se encontra em alta em Portugal, havendo uma procura cada vez mais intensa de casas reabilitadas face a uma oferta insuficiente para lhe dar resposta.

O mercado imobiliário enfrentou e enfrenta vários desafios, mas a venda de casas continua a fazer-se a bom ritmo, e as perspetivas futuras são animadoras para o sector. O mercado imobiliário resistiu bem a um grande desafio, os dois anos de forte incidência da pandemia de Covid-19, em 2020 e 2021, cujos confinamentos influenciaram os comportamentos das pessoas e famílias. Ainda este desafio não tinha acabado, e outro surgiu, em Fevereiro 2022, com a guerra na Ucrânia, que causou uma crise no fornecimento de matérias-primas e outros materiais, que afetaram a atividade económica na Europa, e obviamente em Portugal.

Se está a pensar comprar uma casa usada, saiba que, como em qualquer negócio, tem vantagens, mas também desvantagens. Por isso, deve ter algumas precauções, e fazer uma avaliação minuciosa. Há um conjunto de fatores que deve ter em consideração, e analisar previamente, porque a precipitação na decisão de comprar uma casa que já foi habitada pode causar surpresas desagradáveis. É fundamental, conhecer o histórico do imóvel, nomeadamente, o estado de conservação em que se encontra, quer pelo ano e tipo de construção quer pela utilização dos anteriores moradores.

Se está a pensar pedir um crédito habitação, é importante saber que taxas de juro lhe estão associadas, e o que significam. Tanto mais que vivemos tempos de subida das taxas de juro no crédito habitação, como forma de travar o aumento da inflação.

O mercado imobiliário enfrentou e enfrenta vários desafios, mas a venda de casas continua a fazer-se a bom ritmo, e as perspetivas futuras são animadoras para o sector. O mercado imobiliário resistiu bem a um grande desafio, a crise gerada pela pandemia de Covid-19, nos anos 2020 e 2021, cujos confinamentos influenciaram os comportamentos das pessoas e famílias. Ainda este desafio não tinha acabado, e outro surgiu, em Fevereiro 2022, a guerra na Ucrânia, que afetou a atividade económica na Europa, e obviamente em Portugal, com uma forte subida dos preços dos bens e serviços. Mas, mais uma vez, o mercado imobiliário mostrou a sua resiliência.

Verifica-se o aumento progressivo das prestações mensais dos empréstimos da casa, afetando os orçamentos familiares. Em especial, para quem tem contratos com taxa de juro variável, que é o caso de cerca de 70% dos créditos habitação em Portugal.

Quando vende com lucro uma casa que comprou, herdou ou lhe foi doada, deve ter em conta que não se trata de um lucro líquido, porque se aplica uma tributação. São as chamadas mais-valias imobiliárias. Por isso, deve saber o que são, quando se tributam e como se calculam, entre outras informações, as mais-valias.

Portugal, com uma localização privilegiada, o clima, o mar, a beleza natural, a gastronomia, a segurança, o sistema de saúde pública, o custo de vida, entre outros fatores, é cada vez mais um destino turístico para milhões de estrangeiros. Estes fatores determinam também o interesse de turistas e outros estrangeiros na aquisição de uma casa no nosso País. Como comprova, por exemplo, o facto de, nos últimos anos, o grande aumento do número de turistas americanos, ter influenciado a procura de casas por cidadãos daquele país. Portugal é visto como um local na moda para se viver. De facto, a procura de casa por parte de estrangeiros tem vindo a aumentar em Portugal. E, mesmo numa conjuntura desfavorável, com a subida das taxas de juro e o aumento da inflação, a tendência não parece alterar-se, ao que não será alheio os programas de isenções fiscais existentes no nosso País (como “vistos gold”), que o tornam mais competitivo.

O “Direito de Preferência” na venda de uma casa, está previsto na Lei de Bases da Habitação, e obriga quem vende a dar preferência à pessoa ou entidade pública que tem prioridade na compra da casa, ou seja, a quem é titular desse direito. De facto, numa transação de compra e venda de uma casa, há situações e prioridades em que pode ser exercido o “Direito de Preferência”.